Comentário de hoje na CBN Amazônia sobre a articulação dos empresários de Manaus contra a elevação da alíquota do ICMS de 17% para 18% no Amazonas. Abaixo, a capa do Jornal do Commercio e um trecho da reportagem publicada no jornal, além do link para a campanha similar lançada pela Fiesp.
Entre 70 e 100 empresários de todo o setor comercial de
Manaus se reúnem hoje (21), às 9h da manhã, na ALE-AM (Assembleia Legislativa
do Estado do Amazonas) em protesto contra a proposta do Governo do Estado,
aprovada pelos deputados estaduais no último dia 6, que aumentou o valor da
alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 17%
para 18%.
O movimento “Diga não ao aumento e criação de impostos”, que reúne
representantes de diversos centros comerciais da capital como Amazonas
Shopping, Sumaúma Shopping, Shopping Ponta Negra, Manaus Plaza, Vieiralves,
Centro, Parque 10 entre outros, defende que o aumento de um ponto percentual na
alíquota do tributo irá representar um incremento superior a 6% no preço final
para o consumidor.
“Como o ICMS incide sobre qualquer circulação de serviços ou
de mercadorias, ele é um imposto sob cascata. Por exemplo, se para a minha
venda final eu preciso consumir quatro serviços ou adquirir quatro produtos
teremos, sobre este produto, 1% mais 1% mais 1%, mais 1% só de ICMS. Se formos
repassar esses custos para a população, esse repasse será de 6,75%, ou seja,
teríamos uma inflação de 6,75% nos bens de consumo”, calcula o empresário Rener
Cardoso, um dos integrantes do movimento.
Ainda segundo o representante do movimento, uma opção para
manter os preços estáveis e os mesmos níveis de venda atuais seria não embutir,
no preço final dos produtos, o aumento da carga tributária. Mas, de acordo com
os cálculos, se as empresas decidirem não repassar o aumento de custos para os
consumidores e assumirem esse prejuízo, a queda no lucro líquido poderá variar
de 15% a 40%, o que traria outro problema para o setor.
A adesão à campanha nacional da Fiesp pode ser feita neste link.
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